
Estranho mimo, aquele vaso! Vi-o
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado.
Fino artista chinês, enamorado,
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado
Na tinta ardente, de um calor sombrio.
Mas, talvez por contrate à desventura---
Quem o sabe?-- de um velho mandarim
Também lá estava a singular figura:
Que arte, em pintá-la! A gente vendo-a
Sentia um não sei quê com aquele chim
De olho cortados, à feição de amêndoa.
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